Publicação: 24/06/2011 08:00 Atualização:
São Sebastião é feita de contrastes. De um lado estão a violência e outros problemas urbanos. Do outro, a vida segue num ritmo diferente, parece passar mais devagar nas áreas rurais. Parte da população tira o próprio sustento da terra. Essa característica peculiar vem da fundação. A região administrativa começou como uma agrovila. Hoje, tem mais de 100 mil habitantes e celebra 18 anos como região administrativa do DF, amanhã. A programação da festa, porém, já começou. Quarta-feira, houve corte do bolo e sessão solene na Administração Regional. As festividades continuam nos próximos dias (veja Programação).
Apesar do crescimento demográfico e das transformações, São Sebastião ainda conserva pequenos recantos de natureza. A produção de leite é o forte da região. Todos os anos, os produtores organizam exposições agropecuárias e têm até uma associação representativa: o Conselho Regional de Desenvolvimento Rural e Sustentável de São Sebastião.
Muita gente não sabe, mas há também opções de turismo rural, em pequenas fazendas e pousadas, como a de Divina Martins Ribeiro, o Rancho Aguilhada, em funcionamento há 10 anos. “Aqui levamos uma vida bem rural. Fazemos queijo, tiramos leite da vaca, cuidamos dos bichos. Também oferecemos hospedagem, para quem quiser viver esse clima”, afirmou Divina.
Quem viu a cidade nascer lembra as dificuldades do começo. A auxiliar administrativa Elisa Soares Santana, 49 anos, nasceu em Minas Gerais e mora em São Sebastião há 20 anos, mesmo antes de o lugar ser oficialmente registrado. À época, ela queria comprar um lote, pois iria se casar. Encontrou em São Sebastião uma oportunidade de não se afastar tanto do Plano Piloto.
Os problemas, porém, eram muitos. Não havia telefone, posto de saúde ou água encanada. “As pessoas eram chamadas pelo megafone, para atender ligação no telefone do posto, com telefonista. Falavam para a gente não morar lá, porque a barragem ia inundar tudo. Mesmo assim, sempre achei que essa era uma cidade muito boa. Pra mim, é a melhor do DF”, elogiou.
Os terrenos, porém, foram vendidos de forma irregular e ainda hoje não têm escritura. “Os pioneiros da cidade esperam até hoje o dia em que vamos regularizar essa situação, junto ao governo. Não temos escritura das nossas casas”, afirmou Elisa. Quando chegou à cidade, ela encontrou apenas lama e falta de estrutura. “Não tinha nem um mercadinho para fazer compra. Hoje, vejo orgulhosa o comércio crescer”.
Apesar do crescimento demográfico e das transformações, São Sebastião ainda conserva pequenos recantos de natureza. A produção de leite é o forte da região. Todos os anos, os produtores organizam exposições agropecuárias e têm até uma associação representativa: o Conselho Regional de Desenvolvimento Rural e Sustentável de São Sebastião.
Muita gente não sabe, mas há também opções de turismo rural, em pequenas fazendas e pousadas, como a de Divina Martins Ribeiro, o Rancho Aguilhada, em funcionamento há 10 anos. “Aqui levamos uma vida bem rural. Fazemos queijo, tiramos leite da vaca, cuidamos dos bichos. Também oferecemos hospedagem, para quem quiser viver esse clima”, afirmou Divina.
Quem viu a cidade nascer lembra as dificuldades do começo. A auxiliar administrativa Elisa Soares Santana, 49 anos, nasceu em Minas Gerais e mora em São Sebastião há 20 anos, mesmo antes de o lugar ser oficialmente registrado. À época, ela queria comprar um lote, pois iria se casar. Encontrou em São Sebastião uma oportunidade de não se afastar tanto do Plano Piloto.
Os problemas, porém, eram muitos. Não havia telefone, posto de saúde ou água encanada. “As pessoas eram chamadas pelo megafone, para atender ligação no telefone do posto, com telefonista. Falavam para a gente não morar lá, porque a barragem ia inundar tudo. Mesmo assim, sempre achei que essa era uma cidade muito boa. Pra mim, é a melhor do DF”, elogiou.
Os terrenos, porém, foram vendidos de forma irregular e ainda hoje não têm escritura. “Os pioneiros da cidade esperam até hoje o dia em que vamos regularizar essa situação, junto ao governo. Não temos escritura das nossas casas”, afirmou Elisa. Quando chegou à cidade, ela encontrou apenas lama e falta de estrutura. “Não tinha nem um mercadinho para fazer compra. Hoje, vejo orgulhosa o comércio crescer”.
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