SÃO SEBASTIÃO
Meu vale, meu berço, minha infância
Minha pátria, minha rotina,
meu divã
Minha adolescência, meu amor,
meu eldorado
Meu projeto, minha lida, meu
afã.
Minha paquera, meu namoro,
meu enleio
Meu comercio, meu boteco,
meu sarau
Minha aventura, minha paz e
meus anseios
Minha biblioteca, minha
escola e arraial
Meu jiu jitsu, meu caratê,
meu vale tudo
Meu basquete, meu judô, meu
futebol
Minha capoeira, minha dança
de salão.
Meu futsal, meu muai thai,
meu voleibol
Dos meus heróis do atletismo,
Das meninas do esporte
coletivo.
Do rap, do forró, do
sertanejo e do pop.
Das artes plásticas, do
teatro e da poesia.
Do rock in roll, hip hop e da folia.
Do ufanismo da semana da
pátria,
Das fazendas, das senzalas,
tristes historias.
De marco sacro, como o morro
da cruz
Das rotas, das bandeiras e
das glorias
Do sonho profético de dom
Bosco, leite e mel
Do paralelo a leste de
Brasília
Que teve inicio no suporte
dos oleiros.
Braços fortes, olhar firme,
rumo norte
Força unida em família, pra
tornar realidade
Essa jóia do cerrado, esse
sonho imantado
Essa cidade criança no
roldão da historia
Brasília, nossa capital,
nossa esperança.
Brasília filha da mãe e mãe
da filha,
É São Sebastião uma
construtora de Brasília.
Por Edvair Ribeiro
Poeta do Movimento SuperNova
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